Quem somos

Brazil
Nossa excurssão pelo mundo da moda começou cedo. Primeiro por interesse e depois como fabricantes. Desenvolvemos peças com um design exclusivo e original. Pesquisamos tendências mundiais para depois desenvolver. O resultado são peças ousadas com muito estilo e personalidade. Fornecemos para várias marcas famosas e agora nosso próximo passo será a exportação. Possua você também uma peça lolla e seja reconhecida pela sua personalidade marcante e ousadia. Afinal nao podemos passar a vida em branco. O mundo espera mais de você. O mundo quer te ver de bem com a vida e de preferência usando uma peça Retrós. Não é para qualquer pessoa. AS peças da Retrós design são desenvolvidas pensando na mulher moderna que não tem medo de ser feliz,ousada,criativa e nem de demonstrar isso. Foi pensando nessas mulheres que criamos cada peça, todas com estilo próprio e uma grande pitada de ousadia. Ao usar Retrós design você se sentirá poderosa e pronta para agir. Afinal o mundo é daqueles que nasceram para o conquistar.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Canção das Mulheres





Que o outro saiba quando estou com medo e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não se vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos se precisar ficar um pouco quieta. Que, se estou apenas cansada, o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. Que o outro sinta quanto me dói a ideia da perda e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida, não porque lá está a sua verdade, mas talvez por culpa ou acomodação. Que, se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo de que é culpa dele, ou que não o amo mais. Que, se estou numa fase má, o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde, nem dizendo: "olha que estou a ter muita paciência contigo". Que, se me entusiasmo por alguma coisa, o outro não a despreze nem me chame de ingénua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça. Que, se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire. Que o outro - filho, amigo, amante, marido - não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não posso ser nada disso. Que, finalmente, o outro entenda que embora às vezes me esforce, não sou nem devo ser a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa ... uma mulher!

Trecho de uma crónica de Lya Luft

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